"Se o importante é competir, o fundamental é cooperar."
(Fábio Otuzi Brotto)
Há quem a considere o consolo dos perdedores.
Mas será que o importante mesmo é competir?
Quais as reais estratégias e motivações para vencer num jogo?
Pra vencer vale tudo, inclusive machucar os outros? Destruir amizades?
Responder perguntas como essas nos dá oportunidade de pensar além da situação de jogo. Permite-nos visualizar a projeção de caráter dos indivíduos nas práticas sociais. Isso significa que através dos jogos podemos aprender muito sobre o comportamento do ser humano e sobre a maneira como ele se relaciona consigo, com o outro e com o meio.
Já dizia Platão:"quer conhecer alguém?Jogue com ele".
Os jogos competitivos são importantes, sim. Mas a competição, em si, não traz benefícios completos ao homem.O que adianta o vencer se não houver com quem compartilhar essa vitória? E se os meios de alcançá-la foram fraudulentos? Do que adiantou vencer?
Numa sociedade cada dia mais competitiva trabalhar os valores da cooperação torna-se um desafio!
Fábio Otuzi Brotto, discorre sobre os jogos cooperativos como uma estrutura alternativa, onde os participantes, “jogam uns com os outros, ao invés de uns contra os outros”.
Tendo os jogos como um processo, aprende-se a reconhecer a própria autenticidade e a expressá-la espontânea e criativamente. Jogando cooperativamente temos a chance de considerar o outro como um parceiro, um solidário, em vez de tê-lo como inimigo, operando para interesses mútuos e priorizando a integridade de todos.
É fundamental que os pais, professores e todos os sujeitos da Educação despertem para a importância da cooperação.
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